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Por que reclamamos tanto?

Em um trecho do Evangelho de Lucas no capítulo 5 vemos que Jesus realiza a cura de um paralítico. Na cena, os escribas e fariseus começaram a reclamar questionando quem Nosso Senhor pensava que era para perdoar pecados.

“Jesus aproxima-Se, compromete-Se (coloca em risco a sua reputação) e sempre convida a fixar um horizonte capaz de renovar a vida e a história. Dois olhares muito diferentes, que se contrapõem: um olhar estéril e infecundo – o da murmuração e fofocas – e o outro que convida à transformação e conversão – o do Senhor.”, disse o Papa Francisco em uma de suas homilias acerca dessa passagem bíblica.

A partir disso, podemos refletir o quanto desperdiçamos de tempo e de palavras se passamos a reclamar demais diante da generosidade de Deus para conosco.

Se deixarmos nossa humanidade nos dominar, podemos ver em tudo um motivo para expressar insatisfação, sobre as pessoas, as situações e aquilo que temos.

O nosso dever de casa deve ser parar para pensar sobre tudo o que Deus já nos deu: o dom da vida, a saúde, as pessoas que nos amam, o nosso trabalho, as oportunidades que surgem. Além disso, quem nunca pode contemplar um milagre seja na própria vida ou de alguém próximo?

Por isso, não percamos tempo com a murmuração, porque quando reclamamos demais, corremos o risco de não ver os presentes dados por Deus diariamente e vamos nos distanciando Dele.
É necessário ser grato até mesmo pelas situações que nos desafiam:
“Em todas as ocasiões dai graças a Deus. Esta é a vontade de Deus a respeito de vós em Cristo Jesus” (I Tessalonicenses 5,18).

Sendo assim, no lugar de gastar energia reclamando podemos louvar, agradecer e servir mais.

Fonte: Aleteia
Imagem: ViDI Studio/ shutterstock