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Maria, Mestra da Esperança

Sabemos que a esperança é fundamental para a vivência do ser humano neste mundo. A esperança de “dias melhores”, “um mundo melhor”, saúde, paz, etc., são as pequenas gotas de esperança diárias que levamos em nossa vida.
Maria é a mulher da esperança. Uma mulher que, dentro de seu contexto de opressão, machismo, rigorismo religioso, não deixou se apagar a chama da esperança.
Diante de um mundo em guerra, onde o discurso de paz é uma mera falácia, a esperança é o que move a sociedade. Num cenário de pandemia, onde milhões de pessoas perderam suas vidas, a esperança é o que ainda sustenta famílias despedaçadas pela perda de um ente querido.
Numa sociedade marcada pelo individualismo e consumo, a esperança daqueles que sofrem o descaso é o seu pão de cada dia (cf. Mt 6,11).
Maria é a Mestra da Esperança, porque diante da perseguição de Herodes (cf. Mt 2,13) ela foge para o Egito; torna-se uma refugiada. Ela guarda a esperança de retornar para sua casa (cf. Mt 2,20). Maria ensina-nos a guardar a esperança diante dos percalços da vida.
Logo, não é uma esperança paralisada, que aguarda a realização daquilo que se almeja, mas é uma esperança ativa, que vai em ação. A esperança de Maria é aquela que nos motiva, hoje, a irmos ao encontro das mudanças que queremos. Uma esperança de atitudes, ações concretas, que levem a uma verdadeira mudança, pessoal e social.

Fonte: A12