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A música favorece o diálogo com Deus

Dentro do Seu plano de restauração da criação, o Criador tem uma missão toda especial para a música. É Seu desejo ensinar ao povo seu um cântico novo, sinal pelo qual serão reconhecidos os seus escolhidos.

Desde muito tempo, o canto tem sido um meio quase perfeito de diálogo entre Deus e o seu povo. Desde Abraão, Isaac, Jacó, Moisés, Davi, Jesus e os apóstolos, todos tiveram maneiras de expressar a Deus seus sentimentos através do canto.

Por ser uma linguagem tanto mais alta, quanto mais perfeita do que a das palavras, a música tem sido um excelente meio de o homem expressar situações de busca, triunfo, luta, alegria, amor, dor, fracasso, protesto, etc.

Além de expressar todas estas situações de maneira tão vigorosa, o canto é também a melhor maneira para pedir a presença de Deus no meio das assembleias e também quando se está sozinho, pois através da música é muito mais fácil dirigir a palavra a Deus, pedindo-Lhe perdão, bênçãos e principalmente dando-Lhe graças por tudo que Ele é, fez e faz em sua infinita bondade e misericórdia.

O ponto forte da música é, pontualmente, o louvor. A especialidade da música deve ser o louvor a Deus. Se o nosso canto não louva a Deus, de pouco serve o nosso canto. De uma maneira toda especial, o canto é marcado pelo amor. Lembro-me de uma música que diz com muita propriedade:

“O meu louvor é fruto do meu amor por ti, Jesus”.

E como o canto se presta de modo especial para o louvor do Senhor Criador e Salvador, temos que atentar muito para o fato de que, através da música que fazemos ou cantamos, podem ser transmitidos muitos tipos de mensagens e sentimentos. O canto é uma linguagem que pode ser usada pelo e para o bem como também para o mal.

Vemos claramente situações em que a música não é usada para o bem quando, por exemplo, nos campos de batalha incita os ânimos para a guerra, ou ainda quando nas boates excita e estimula os desejos carnais. Nestes casos a música não se presta para o louvor a Deus e perde a razão de ser.

Vemos, então, que música pode se apresentar com três faces: música divina, música puramente humana e música maligna. Por esta razão, devemos agir com muito discernimento para não arriscarmos cantar sobre Cristo e servir ao mal. Vemos que a música é um meio eficaz de diálogo com Deus e, assim, serve para construir e edificar o homem, mas pode igualmente servir como meio para destruí-lo e levá-lo a alienação.

 

 

Fonte: Shalom