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Fosfoetanolamina – Nossa luta é pela vida

FOSFOETANOLAMINA – NOSSA LUTA É PELA VIDA.
NOSSA GUERRA É CONTRA O CÂNCER..

Essa substância tem funcionamento totalmente diferente de todos os medicamentos até hoje conhecidos para tratamentos de câncer, ela é um sinalizador de células tumorais e comunica ao organismo que tem células com comportamento diferenciado para o próprio sistema imunológico combater.

Seu mecanismo de ação é novo, por esse motivo maioria dos médicos ainda não a conhecem.

Busquei apoio entre muitos padres e bispos, que a principio pensavam que essa polêmica deveria ser resolvida na esfera do Poder Público, que a Igreja não teria responsabilidade sobre isto, que nem deveria se posicionar, e muito menos apoiar.

Hoje podemos dizer, que o Poder Público fez a parte dele, redigindo e aprovando a Lei que permitia o uso compassivo da Fosfoetanolamina, sendo que a Lei foi sancionada pela Presidente Dilma.

A posterior suspensão dessa Lei pelo STF, a meu ver, foi uma interferência do Judiciário, nos poderes Legislativo e Executivo. Foram 6 votos a favor da suspensão da Lei, contra 4 votos corajosos que reconheciam os verdadeiros interesses obscuros no pedido de suspensão da Lei pela Associação Médica Brasileira (AMB). Soube de fonte fidedigna, que 04 desses ministros foram votar a matéria, sem ao menos terem conhecimento sobre a mesma.

Para quem não sabe, uma sessão de quimioterapia custa em média 12 mil reais, sendo que há muitos medicamentos ainda mais caros que devem ser tomados diariamente, sem falar nos medicamentos usados para tratar os efeitos adversos da quimioterapia e da radioterapia. Mas precisamos ver que, enquanto alguns médicos, clínicas e hospitais enriquecem com o câncer, o Brasil se torna mais pobre, e que o SUS (falido), não tem condições de dar o mesmo tratamento de ponta ofertado pela rede particular. Ainda que nem mesmo o tratamento de ponta garanta sucesso contra esta doença.

Nos próximos dois anos, estima-se que haverá 1.200.000 novos casos de câncer no Brasil. O país não tem condições financeiras para cuidar, com dignidade, de todos. O SUS está falido. Os Planos de Saúde estão entrando em colapso. Enquanto isto, a Fosfoetanolamina que é uma substância barata e que funciona, poderia evitar tanto sofrimento aos pacientes e seus familiares, evitar cirurgias, algumas mutiladoras, evitar mortes e trazer economia aos cofres públicos.

A indústria farmacêutica é considerada a maior fortuna do planeta, o império mais rico e poderoso do mundo. Hoje não há nada mais lucrativo do que os medicamentos. E o câncer é a doença mais lucrativa, pois o tratamento é longo e caro. Por parte dessa indústria, não existe interesse na cura, mas sim na manutenção dos pacientes sob tratamento, o maior tempo possível, não importando o sofrimento que cause a eles ou familiares, não importando o quanto tenha que ser desembolsado (por particulares, pelo Poder Público ou por Planos de Saúde).

Veja que, no discurso do Ministro Dias Tóffoli ao defender que os pacientes usem a pílula, ele fala inclusive sobre os verdadeiros interesses da Anvisa e da AMB ao entrar com o pedido de suspensão da Lei. Ele usa um termo muito forte para descrever o direito ao uso da Fosfo: “Este medicamento seria o VIÁTICO, a última tentativa de se ter uma solução para o tema”.

Então, é um direito dos pacientes pedirem ao SUPREMO que analise o MÉRITO da questão o quanto antes, reconsiderando a suspensão da Lei. Fato que corrobora com o pedido de julgamento do mérito é que a suspensão da Lei se deu em 19 de maio de 2016, antes que fosse comprovado que o produto é eficaz e atóxico, como atesta o documento emitido pelo CIEnP em 25 de maio de 2016.

Não querendo ser atrevida, mas sendo um pouco insistente, eu perdi o meu marido e tenho duas irmãs que passam por essa dura realidade: uma com o câncer em remissão e outra com câncer de seio em metástase óssea. Minha única filha, hoje com 18 anos, sofre há 12 anos com a perda do pai, sendo, infelizmente, uma candidata a sofrer essa doença. Além disto, temos vários amigos com esta doença. Até religiosos estão no grupo de risco, ninguém está imune, então a necessidade de nos posicionarmos é urgente. O câncer é uma doença que não espera para tirar a dignidade e a vida das pessoas, não escolhe sexo, raça, religião, profissão, idade, sendo que a cada dia, 520 brasileiros morrem de câncer. Quem tem câncer, tem pressa.

Pelo seio da Virgem Maria foi alimentado nosso Salvador; pelo seio de todas as mães, foi descoberta a cura do câncer. Documentos técnicos sobre a substância, como foi descoberta, desenvolvida e testada estão em anexo.

Já existe um abaixo-assinado sendo passado e, conforme expliquei para Dom Walmor, Dom Orani, Dom Antônio, pedimos somente que não impeça que passemos esse abaixo- assinado nas igrejas. Envio o abaixo-assinado anexo, para que possa verificar que não tem nenhuma palavra que venha a comprometer a Igreja.

Penso que a decisão de ajudar é intempestiva e está em nossas mãos. Negar a única esperança a um irmão que está à beira da morte por não haver na medicina clássica possibilidade de cura, negar a esse irmão o direito de fazer essa tentativa, seria desumano. Nossa indiferença, frente às leis divinas, não seria um pecado mortal? Cruzar os braços e ver se esvaindo a melhor (ou única) chance de cura do câncer que surgiu até hoje, barata, limpa, eficaz e sem efeitos colaterais não seria uma atitude cristã. O único risco que esse paciente correria seria o de ficar bom. Nem a um bandido condenado à morte é negado o último pedido.

Estou aqui representando os condenados pelo câncer à morte, fazemos nosso último pedido, nos dê o direito de tentar.

Veja esse forte discurso – voto do Ministro Dias Toffoli na sessão que concedeu a liminar à AMB:

“Sr. Presidente, cumprimento pelos votos proferidos, o debate realizado e sempre de maneira bastante objetiva. O mérito administrativo é da Anvisa. Eficácia e segurança. Isso vem na legislação brasileira há décadas. O órgão responsável para autorizar a comercialização de medicamentos orienta que antes eles devem passar por testes de eficácia e da segurança. E aqui nós temos decisões judiciais que vem deferindo a comercialização ou determinando a entrega do que seria um medicamento que ainda não passou pelo crivo do órgão regulador administrativo de competência de mérito para declarar essa eficácia e essa segurança, mas por outro lado há uma série de circunstâncias que

não vem aqui ao caso abordar neste momento mas que é conhecida até em obra literária nacional e estrangeira chamada INDÚSTRIA DO CÂNCER. Não vou entrar aqui no mérito dito a obras produzidas a respeito disso que não é só a INDÚSTRIA DO CÂNCER, mas à indústria farmacêutica voltada a não soluções para que se obtenham LUCROS INFINDÁVEIS COM AS DOENÇAS e se omitem nas soluções mais baratas, mais eficazes e muitas vezes, ATÉ MAIS SEGURAS do que outros medicamentos PARA OBTER LUCROS FABULOSOS. Por isso, Senhor Presidente, sem fugir àquilo que declarei até em palestra que realmente o Mérito Administrativo não pode ser invadido pelo Poder Judiciário, mas no caso específico a solução que apresenta o voto parcialmente divergente do Ministro Edson Facchin, no sentido de permitir a comercialização para aquelas pessoas que estão já desesperançadas, aquelas pessoas que já não tem mais diante do quadro colocado pela medicina tradicional e pelos medicamentos já autorizados outra alternativa se não a uma última esperança que não seria nem extrema unção, seria o viático, que é o último sacramento. Este medicamento seria o viático, a última tentativa de se ter uma solução para o tema. Eu penso que não afronta de maneira nenhuma o respeito que o Judiciário tem que ter ao mérito administrativo exclusivo da agência reguladora que comprova e aprova a eficácia, a qualidade e a segurança dos medicamentos porque a situação que esse paciente já está, já é uma situação a que a ele não é dada outra solução a não ser a última tentativa. Então, Sr. Presidente, respeitando toda a jurisprudência eu penso que podemos delimitar como fez o belíssimo voto do ministro Luiz Edson Facchin com o acompanhamento da Ministra Rosa Weber esta possibilidade: permitir esta última solução, mas deixando aqui também colocada essa excepcionalidade deixando claro que o mérito da segurança e da eficácia não é algo que um Juiz pode avaliar. Eu não tenho competência nenhuma e nenhum de nós aqui tem competência nenhuma de avaliar se o medicamento é seguro e é eficaz por isso que sua Excelência aborda e aponta isso para uma situação daqueles que já estão em um estado terminal como uma última tentativa. Mas é curioso que um relatório citado pelo ministro Luiz Facchin em que ele diz “olha temos aqui um medo que isso faça abandonar o tratamento tradicional”.

HÁ UMA DISPUTA AQUI DE MERCADO; NÃO FECHEMOS OS OLHOS A ISSO. NÓS NÃO PODEMOS JULGAR SEM CONHECER A REALIDADE.

Por isso, Sr. Presidente, com essas breves palavras, realçando mais uma vez a excepcionalidade de se abrir isso apenas para aqueles que estão em estado terminal em respeito a agência reguladora que é o mérito administrativo eu acompanho, pedindo vênia, a parcial divergência do Ministro Luiz Edson Facchin.”

Isaura Simões Ribeiro – Grupo: FOSFO É VIDA
55(31) 9.8607-6679 _ Whatsapp do grupo 55(31) 9.9718-5987 Facebooks : FOSFOETANOLAMINA ( Pílula para a cura do câncer )
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