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“Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações. ”

“Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações. ”

Por Ir. Ana Clara

Em maio de 2017 a equipe do então COMIPA (Conselho Missionário Paroquial) realizou uma pequena missão nas regiões 13 e 43 e, em junho, na Imaculada. Faziam parte 3 pessoas do Palmeiras e 3 de São Sebastião. A equipe se enfraqueceu sobretudo com o desmembramento da paroquial. Agora, pode-se dizer que o Comipa se renovou com a presença de novas pessoas e assim está retomando suas atividades e se fortalecendo. Os atuais membros são: José Eduardo (Pastoral Familiar), Eliane (PCM), Vera Lúcia, Teresinha, Ana Clara (Postulante Alcantarina), Wallison, Maria Rosa, Marli e Lucienne (Missionária).

Nosso objetivo maior é animar a comunidade para sua vocação missionária em todas as pastorais e movimentos que a compõem. Pois, na essência de toda atividade evangelizadora paroquial, seguimos o mandamento que o próprio Cristo nos recomendou: “Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações.” (Mt 28, 19a). A Igreja, em si, tem sua natureza missionária por ser portadora da mensagem de Cristo.

Lembremos que fazer missões não é apenas ir para lugares remotos. Há muitas realidades em nossa volta, na nossa rua, no nosso bairro que necessitam de Cristo e do Seu Amor, e que nós O levemos em cada porta que batemos. Seja perto ou longe de onde estamos. Por exemplo, quando apoiamos a linda iniciativa paroquial do “Forrozão”, dedicada a arrecadar fundos para a Paróquia Santa Mônica, no Burkina Faso.

Assim, trabalhamos em comunhão plena com o Pároco, a equipe pároco e com a Arquidiocese, assumimos os desafios da realidade que vamos adentrar (por isso, o estudo contextual do local é de extrema importância antes de partir). Exortamos todos na comunidade para a importância de ir até os filhos dispersos de Deus: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só Pastor. ” (Jo 10,16). Além dos filhos dispersos, há os “católicos não praticantes”, dos quais é urgente nossa reaproximação e reintegração à comunidade. Além disso, a inquietude interior pelos bilhões de irmãos que até hoje não receberam o primeiro anúncio deve habitar nosso coração. Por tudo isso, é urgente e necessário desenvolvermos cada vez mais a consciência missionária.

A missão é consequência de uma fé pulsante no peito, de uma comunidade que quer envolver a todos no amor de Deus. E isso é o maior testemunho que podemos dar como cristãos católicos. Pois a missão é gratuita, é a forma clara de Deus que é Amor que Se manifesta no meio de nós, que se relaciona conosco. Portanto, como portadores dessa mensagem tão antiga e tão nova, precisamos estar atentos aos sinais dos tempos, cuja a velocidade das mudanças, dos valores são tão rápidas e profundas. Precisamos mostrar Deus Pai que nos espera de braços abertos ao retornarmos à Sua Casa.

Precisamos lembrar, enfim, que muitas vezes calamos a voz pra escutar, e só a nossa presença basta. Como disse bem São Francisco: “Pregue o Evangelho em todo tempo e, se necessário, use palavras. ”

Assim, são muitos os desafios, mas maior ainda será nosso ardor e a graça de Deus em nós, pois só podemos fazer outros corações arderem, se o nosso estiver em chamas com o Amor do Pai.

Paz e Bem!