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Experiências do serviço Pastoral na nossa Paróquia

Clique aqui e vejas as nossas pastorais, conheça e participe!!

Pastorais de Evangelização

Pastorais Sociais

Movimentos

Leia duas experiências da nossa comunidade

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Jaqueline Alves, advogada e assessora jurídica da pastoral Carcerária Região Leste II, participa da Pastoral carcerária desde 1992 a convite da missionária Hosana feito na missa Igreja da Santíssima Trindade, no Bairro Marajó. Ela explica que a pastoral dá assistência jurídica, religiosa, de comunicação e social aos detentos e familiares. “Na arquidiocese de Belo Horizonte, hoje somos 200 voluntários, que ajudam principalmente para a não violação dos direitos básicos, valorizamos mais a escuta que a fala, não buscamos somente a conversão, prestamos um serviço na articulação com as autoridades envolvidas”. Ela destaca que a partir do ano que vem irá iniciar um trabalho no Ceresp Gameleira, hoje a pastoral atende a 19 unidades das 23 unidades de Belo Horizonte e região.
A pastoral realiza variadas assistências e segundo Jaqueline, um das mais importantes foi uma ação civil pública a qual juntamente com a defensoria pública, conseguiram reduzir o prazo para a 1ª visita, assim o preso não ficaria mais isolado, sem contato com a família. Além que várias ajudas na qual ela destaca uma família boliviana, o casal, muito pobre, foram pegos tentando entrar com drogas no país, em BH, ficaram presos por 1 anos e dois meses, não sabiam falar nada em português. A pastoral conseguiu que cumprissem pena em seu país e para mandá-los que volta fizeram “vaquinha” para comprar roupas, passar passagens e providenciar documentação! Outro caso, a esposa de um traficante, também foi presa, mas ao sair queria mudar de vida, tinha 3 filhos e como seu esposo ainda estava preso não quis mais levar a vida no meio da criminalidade! “Conseguimos um emprego para ela em um restaurante e ela se deu tão bem, que ao abrirem outro restaurante em outra cidade, foram para lá com os filhos” conta Jaqueline.
“Essas experiências tem sido muito enriquecedoras, tanto espiritual como profissional e socialmente, conheci várias pessoas, profissionais da área….eu era tímida, não falava em público, hoje dou palestras, já discursei para defensores públicos, já colhi muitos frutos! Eu que queria ajudar, saio “ajudada”

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Maria Engracia Vieira, membro do Comipa a 1 ano, (participa também do COMIDI) conta que desde criança sinte um chamado pela missão e desde a primeira missão na Vila Cafezal em 1994, o seu coração se abriu, o Espirito Santo acendeu uma chama! “Sinto que em nossa paróquia temos a necessidade de evangelizar, visitar as famílias, não precisa ir muito longe, com muito amor, faça chuva e sol.“ Mariinha, como é chamada, ressalta que é importante não deixar morrer esse desejo, incentivar a missão, com pessoas dispostas e coordenadores animados e disponíveis. Nas missões que participou teve várias experiências fortes, de amor e espiritualidade: “Em uma dessas missões, num dia de chuva, fizemos uma dinâmica de colocar pedras no “pé” do Santíssimo, foi um dia muito cansativo, subimos quatro vezes no meio do lixo, segurando no mato, meu pé queimava” Ela conta que aquela pedra, ela pegou e colocou no crachá, e como não conseguiu ir a missa, ficou orando na sala da escola onde estava o Santíssimo, e abrindo a Bíblia, a Palavra que “saiu” foi a passagem de João onde Jesus lava os pés dos discípulos “entendi que Jesus me chamava a caminhar, a me colocar em serviço, com humildade, como o Mestre”.